Em todas as suas vidas Bailey procurava o seu objectivo, ou melhor, qual seria o objectivo da sua vida? O seu propósito?
O filme retrata também - e muito bem -, os vários tipos de donos que existem: os que abandonam, os que são violentos, os que têm invariavelmente de eutanasiar os seus cães, os que os amam profundamente, os que tratam deles mas não conseguem exprimir sentimentos nem deixar ultrapassar nada mais que isso: mero sentido de dever.
Em todas as vidas do Bailey, somos obrigados a pensar. E a chorar.
Foi um dos filmes mais bonitos que vi até hoje, sem duvida.
Para quem gostar de animais, nomeadamente cães, e acreditar no amor eterno (para além de outras vidas), tem obrigatoriamente de ver este filme é certamente se sentirá tocado, seja de que forma for.
Esta é a história de Bailey, também conhecido pelo nome de Buddy, Tino ou Ellie. Ao longo de múltiplas reencarnações, a sua alma canina cruzou-se com vários donos. O primeiro de que se recorda, ainda como Bailey, é Ethan, um rapazinho que foi seu companheiro durante anos e com quem teve uma ligação muito especial. A separação foi difícil e ainda hoje, apesar de ter regressado sob a forma de outros cães e de ter pertencido a donos também dedicados, mantém a esperança de o reencontrar. O maior amigo que alguma vez conheceu será agora, passados tantos anos, já um homem adulto…