Filmes da Chiclet #31 | A RAPARIGA NO COMBOIO



O tão esperado filme dia chegou! Inicialmente era para o ir ver com as minhas babes, mas elas ao contrário de mim - vá-se lá entender a juventude de hoje em dia! (just kiddinggg) - não são lá muito adeptas de cinema, e fora isso, não nos tem sobrado grande tempo nas nossas vidas para lá de atarefadas e socialmente very activas. 

Por isso, à falta de convite, hoje não aguentei e tive mesmo que ver o filme. E tenho a dizer-vos que tenho uma crítica maioritariamente positiva (pasmem-se!).

Este post pode muito provavelmente conter spoilers... portanto se ainda não viram o filme ou são do género sensível, podem e devem parar de ler por aqui.

Já tinha lido o livro no fim de Julho, nas férias, portanto apesar de me lembrar de tudo, obviamente, não tinha todos os ínfimos pormenores ao detalhe na memória. Acho que esse foi um dos aspectos positivos.



ASPECTOS NEGATIVOS:
  •  No filme transportaram a história dos subúrbios de Londres para os arredores de Nova Iorque: perdendo-se assim o céu inconfundivelmente cinzento de Inglaterra e as casas estreitas e seguidas umas das outras, por casas grandes e cheias de belos jardins com grandes árvores;
  • A personagem de Cathy, a colega de casa de Rachel, a qual é importantíssima no livro, ou pelo menos tem um papel de destaque, e na meia dúzia de frases que pronuncia em todo o filme, não lhe fazem jus;
  • Os personagens masculinos - Justin Theroux e Luke Evans - não têm no filme, nem um terço do interesse, e dos diálogos que nos fizeram ler, nessa altura, páginas a fio como se de um comboio se tratasse, tal o interesse que proporcionavam à história a certa altura.
  • Sinceramente, não sei se é de mim, ou se era suposto, mas não gostei do papel da Megan, nem da actriz escolhida (ou da sua interpretação).


ASPECTOS POSITIVOS:
  • Sem dúvida alguma a protagonista - Emily Brunt - quase que fielmente retratada na minha memória ao ler o livro e a imaginar Rachel, pouco há a dizer à cerca da excelente interpretação que fez, e acreditem: há de facto, momentos no filme, em que ela mostra o seu valor (se é que ainda precisa demonstrá-lo), apesar das duras críticas que recebeu;
  • O filme, apesar de sabermos desde logo, ser um thriller psicológico, acaba por se focar sempre nas mesmas imagens/ cenas, e nunca passamos muito do mesmo plano. O que acaba por não ser bem uma crítica, pois já no livro acontecia, e é essa a ideia, no fundo - "A Rapariga no Comboio", o título não sugere muito mais além disto. Acaba por ser, sem o parecer, um aspecto positivo por ser fiel ao livro neste sentido.
  • Digam o que disserem, na minha opinião, enquanto leitora e agora, após ver o filme, penso que este está mesmo muito fiel à história, tanto que, facilmente alguém que não leu o livro apanharia o ritmo do filme e entenderia a história, sem nunca ter lido o livro - e isso é bom. Muito bom, de facto!
  • Apesar de já o ter referido, no geral, a maioria dos actores escolhidos foram muito boas escolhas, talvez, apenas alguns deles não se tenham dedicado ao papel de corpo e alma, ou simplesmente, fizesse parte de uma má adaptação por parte do realizador do filme, na qual a autora do livro não participou. 


De 1 a 10? 

Dar-lhe-ia um 7.5.