Os primeiros dois livros destas férias



Trouxe três comigo, e curiosamente os três foram presentes de aniversário. E em resultado do meu escasso tempo desde então, ficaram reservados para as férias. A minha média, nos quinze dias de férias costuma ser cerca de quatro livros. Os primeiros dias aproveito para descansar ao máximo e não pensar em absolutamente nada. (Para além de me bronzear) aí ao fim de uns cinco dias começo a sentir falta dos livros, das histórias, das personagens... e o bichinho ganha proporções gigantes. 

Engraçado é que o facebook me relembrou hoje, que o ano passado neste mesmo dia ia eu também para o terceiro livro das férias... coincidências giras!

Venho falar-vos muito por alto, e recomendar-vos os dois que já li. 

Comecei pela Kate Alcott (uma estreia para mim) com o seu livro Os sonhos que tecemos. Não devemos julgar um livro pela capa, mas com este título dá logo vontade de ler não é verdade? Assim foi. Gostei muito do livro, pois o mesmo retrata uma época em que as mulheres estavam absolutamente em segundo plano, mas é o momento em que estas começam a ter consciência da força que têm, das suas inúmeras qualidades e aptidões, e de que são indispensáveis à sociedade. É aqui que se dá a sua emancipação. Obviamente retrata aqui uma parca história de amor, mas apesar de tudo indicar o contrato, isso é o menos importante no livro e o menos retratado. Este é baseado numa história verídica de 1833, num momento de viragem na história dos EUA, que nos demonstra isso mesmo e essencialmente a força da amizade e dos nossos valores. 
Tem partes em que a história não avança muito - ou melhor dizendo, demora muito a avançar - daí não ser "o melhor livro do ano". Mas é bom. Gostei verdadeiramente de o ler, e adoro estas épocas, e todos os valores que lhes (eram) são intrínsecos (e que hoje em dia já são tão escassos). 


Alice Barrow desafia todas as convenções ao abandonar o mundo rural e tacanho onde nasceu. Numa época em que as mulheres são cidadãs de segunda categoria, o seu emprego na fiação da família Fiske é um passo importante rumo à emancipação. As "meninas da fiação" trabalham longas horas em condições precárias mas a alegria que as une é completamente nova para ela. Um dia, até dá por si a cometer a "extravagância" de celebrar o seu primeiro salário com a compra de um chapéu. É apenas um objeto mas vai ganhar a força de um talismã.
Inadvertidamente, Alice capta a atenção de Samuel Fiske, filho do dono da fábrica. Samuel é um enigma. Frio e impenetrável, tem o condão de contrariar frequentemente a própria família. O seu fascínio por Alice é a derradeira afronta aos pais e à ordem social. Será amor ou mero capricho?
O teste aos seus sentimentos será abrupto. Quando uma jovem muito especial aparece morta, toda a hierarquia de poder é posta em causa. O que se segue é um eco da luta ancestral entre ricos e pobres, poderosos e oprimidos. Apenas os mais determinados conseguirão vingar. Apenas um amor verdadeiro poderá sobreviver.





O segundo livro, é da minha Nora Roberts, e acabadinho de chegar às livrarias! Caminhos do amor. Estava eu felizmente à procura de um livro na Bertrand de portimão, quando inocentemente olho para a prateleira dos destaques e vejo NORA ROBERTS ( não têm noção da quantidade de vezes que isto me acontece e do TÃO BOM que é!!!) com o coração aos saltos e a transbordar de felicidade ainda nem tinha lido o resumo do livro e já sabia que ele  viria comigo para casa. 

Não só é absolutamente delicioso, como é uma nova TRILOGIA, IRLANDESA ainda por cima. ❤️❤️❤️ Desta feita, de três primos. Envolve magia, antepassados, cavalos, uma Irlanda verdejante, amor, confiança e verdadeira amizade (daquela que podemos confiar de olhos fechados, como se de uma verdadeira família se tratasse). Já chega para vocês? 

Vale tão, tão a pena. 


Sinopse


1.º volume da trilogia “Primos O’Dwyer” 

Iona Sheehan sempre ansiou por devoção e aceitação dos pais, mas foi só na terra da avó que recebeu os dois: Irlanda, país de florestas exuberantes, lagos deslumbrantes e lendas centenárias, onde o sangue e a magia dos antepassados fluem há gerações.

Iona chega à Irlanda apenas com as indicações da avó, uma atitude otimista perante a vida e um talento inato com cavalos. Perto do castelo luxuoso onde está hospedada, encontra os seus primos, Branna e Connor O’Dwyer. E como família é família, eles convidam-na para a sua casa e para as suas vidas.

Quando Iona arranja emprego nos estábulos locais e conhece o dono, Boyle McGrath, todas as suas fantasias se reúnem num só homem. Será que com ele vai conseguir viver a vida com que sempre sonhou? Infelizmente nada é o que parece. Um mal antigo espalhou-se na sua família e tem de ser combatido. E quando família e amigos lutam entre si, será possível encontrar os caminhos do amor?